sexta-feira, 25 de outubro de 2019

4 Dicas para otimizar seu descanso e ter muito mais resultados na musculação

O descanso é, sem sombra de dúvidas, tão importante quanto o treino ou a dieta. Porém, existem formas de otimizar ele e melhorar ainda mais os resultados.




Dentro da musculação, há um tripé de sustentação para que tenhamos resultados. Em termos práticos, podemos dizer que este tripé se baseia em treino, dieta e descanso. Se um deles não estiver adequadamente alinhado, não tem jeito, os resultados não aparecem.

Treino e dieta, muitas vezes até estão sendo bem executados, mas se o descanso não for suficiente, você não cresce.

Por isso, toda a questão do descanso precisa ser pensada e planejada, para otimizar seus resultados.
O descanso, que na verdade é tratado como recuperação, nada mais é do que uma das partes que compõe qualquer periodização. 

Por isso, é importante que ele seja planejado e adequado as individualidades de cada pessoa.
Veja agora, alguns pontos que são muito importantes, para a questão do descanso.

 

Descanso e hipertrofia, entendendo primeiramente a relação

Basicamente, o treino de hipertrofia faz com que tenhamos um desgaste, em níveis metabólicos e musculares.
Desta maneira, é preciso que haja elementos que auxiliem nesta recuperação. A dieta oferece o “combustível”, que se baseia nos nutrientes. Mas mesmo assim, ainda falta algo. É neste ponto que o descanso entra. 

É importante entender o descanso de duas formas. Uma delas é o tempo sem treinar determinado grupamento muscular. Este é o ponto em que a organização do treino entra.

A outra parte, está relacionada com a questão do sono. De nada adianta você ficar o período certo sem treinar determinado grupamento muscular, se não dorme de forma adequada ou o tempo suficiente. 

Desta maneira, quando pensamos em descanso aplicado a hipertrofia, precisamos ter clara esta divisão e otimizar ambos os lados. Descanso do treino e o sono.

Veja agora, algumas dicas práticas de como otimizar seu descanso e ter melhores resultados!

Otimizando o descanso e hipertrofiando!

Otimize ao máximo, o tempo de sono!

Na correria do dia a dia, nem todas as pessoas conseguem dormir 8 horas por noite, não é (eu nem sempre consigo). Não que 8 horas seja um número mágico, que todos precisem seguir religiosamente.
Na verdade, precisamos dormir o suficiente para nossa individualidade. 8 horas, na verdade, é só um parâmetro médio. 

Mas independentemente do tempo que você dorme, o mais importante é buscar formas de otimizá-lo.
Evite elementos que possam te distrair antes do sono, ou que façam você o perder.

Celular, televisão ou qualquer outra mídia, que emita estímulos sonoros ou visuais, podem prejudicar a sua qualidade do sono. Se você já não dorme muitas horas, isso tudo pode ainda, comprometer as poucas horas que você dorme. 

Como sabemos, é durante o sono que a maioria dos hormônios anabólicos como o GH e a testosterona tem sua secreção aumentada. 

Com isso, quanto menos você dorme, menos hormônios anabólicos seu corpo produz. O resultado disso é que seu treino de hipertrofia, é muito menos efetivo. 

Além disso, é durante o sono que os músculos acabam sendo recuperados em maior intensidade.
Como o treino causa microlesões, o processo celular de “cicatrização”, que vai fazer com que as fibras aumentem de tamanho. Este processo é aumentado consideravelmente, durante o sono. 

Por isso, dê prioridade a dormir bem. Evite “virar noites” em festas e baladas, pois isso também prejudica bastante a qualidade do sono, pois interfere diretamente no seu ciclo circadiano.

Se você ainda tem o hábito de virar noites constantemente ingerindo bebida alcoólica, procurou a atividade errada para praticar.

Pouco descanso e álcool para quem espera resultados na musculação, é fracasso na certa. Pode ser algo que te incomoda ler (caso perca noites enchendo a cara), mas é a realidade. 



1° Treine o necessário
Fácil de falar, difícil de fazer na prática, não é? Quando falo em treinar o necessário, não estou falando de algum número mágico. 

Isso é muito mais complexo do que parece. Mesmo treinando com um bom profissional, não será possível chegar a exatidão. 

Porém, é importante “ouvir” o corpo. Há um ponto, que com o passar do tempo você vai sentindo melhor, sobre treinar o necessário. 

Quando você treinar menos do que precisa, não se desenvolve. Quando treinar a mais, cataboliza.
Por isso, é importante que haja um bom controle de cargas, mas principalmente, que você busque estar atento aos sinais que seu corpo está dando

Neste caso, é sempre importante estar atento aos sintomas de overtraining, pois eles são indicadores diretos de que você está exagerando na conta. 

Já falamos sobre isso neste artigo (Overtraining: quando o excesso de exercício pode prejudicar a saúde). Estes sintomas, podem ser um grande indício e devem sempre, serem levados em conta!
Não generalizando, mas muitas mulheres querem treinar inferiores dia sim dia não e homens os superiores, como peitoral. Entenda, treinar mais, não significa ter mais resultados.

É preciso descanso de no mínimo 48 horas chegando até 72 horas, dependendo do estimulo que foi dado.

A individualidade deve ser sempre levada em consideração, e por isso uma avaliação constante e a periodização do treinamento, garantem que a margem de erros seja menor e os resultados contínuos.

2° Ficar isolando grupos musculares sem dar descanso
Esse erro faz parte de treinar o necessário, mas vamos dar maior ênfase aqui. Ficar isolando certos grupos e parcelando o treino, como posterior de coxas e quadríceps, para maioria das pessoas não é recomendado. E vemos muita gente querendo fazer isso para outros grupos. Já explicamos isso nesse artigo: 

A pessoa quer desenvolver mais ombros, e ai quer deixar um dia só para ele fazendo 4 até 5 exercícios. Mas se esquece que no dia anterior trabalhou peitoral, e no supino, a solicitação de deltoides é bem grande. Ou seja, e o descanso? O máximo que você vai arrumar com isso é uma lesão.

3° De vez em quando, fique sem treinar
Manter a periodicidade de seu treino é fundamental. Porém, vez ou outra, de forma controlada, não há nada de mais em você faltar a um treino. Preste atenção, faltar esporadicamente não é toda semana! 

Porém, em períodos maiores, tipo uma ou duas vezes por mês, se dê ao “luxo” de faltar a um treino, principalmente se você está se sentindo cansado. Isso vai ajudar bastante na recuperação, desde que você de fato, descanse.

Outro ponto importante, quando fazemos isso, é manter a dieta alinhada. Faltar ao treino para descansar, mas não manter a dieta de forma correta, não traz benefícios. Afinal, se queremos que o corpo se recupere, ele vai precisar de combustível para isso, não é? Perca um treino, mas nunca perca uma refeição!

4° Em sua periodização, tenha períodos de Taper
O Taper é o que chamamos de polimento, na periodização de esportes competitivos. Ele nada mais é do que uma redução intencional e planejada, do volume e intensidade do treino, para que haja uma otimização da supercompensação. 

Em termos práticos, ele funciona assim. Caso você mantenha a regularidade de seu treino, mantendo o planejado da periodização, a cada período de no mínimo 3 meses (no geral fazemos isso de duas a 3 vezes no ano), você tira uma semana de Taper. 

Nesta semana, você reduz a intensidade e o volume de treinos, fazendo apenas exercícios de manutenção. 

Isso vai fazer, quando aplicado da forma correta, que você tenha uma melhor supercompensação.
Sempre é importante salientar que neste período de Taper, a dieta precisa estar muito bem alinhada, para trazer os substratos necessários.


Descansar é muito importante para a hipertrofia. Sem o descanso adequado, seu corpo não se regenera, não tem supercompensação e não há um desenvolvimento sustentável. Por isso, em sua periodização, sempre tenha um cuidado especial com o descanso.
 
 
Sempre treine com a orientação profissional adequada. Bons treinos!
 
Fonte: Treino Mestre
 
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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Exercícios físicos ajudam a combater a fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome, do grupo das doenças reumáticas, que atinge mulheres em maior proporção. Neste sentido, a utilização de exercícios físicos vem se mostrando como uma forma de tratamento. Veja mais neste artigo.

Exercícios físicos ajudam a combater a fibromialgia 
 A fibromialgia vem se tornando uma síndrome cada vez mais comum. 


Apesar de ser de ordem reumática, ela é caracterizada por possuir elementos psicossomáticos. Na verdade, as causas ainda são desconhecidas. 

Por ser uma síndrome com estas características e por gerar dores crônicas e generalizadas, sonolência e fadiga, ela prejudica consideravelmente a qualidade de vida de seus portadores. 

Neste sentido, o exercício físico vem se mostrando como uma forma de combate a fibromialgia.

 

Estudos envolvendo exercícios físicos no tratamento da fibromialgia

 

Como a Fibromialgia é uma síndrome ainda recente, carecemos de estudos em grandes populações e com aplicações transversais. Porém, há um grande interesse na ciência e o número de pesquisas cresce ano, após ano. 

Valim (2006), realizou um estudo de análise bibliográfica, onde foram revistos 28 ensaios clínicos.
Em todos os estudos, houve melhora no quadro de dor e conforto por parte dos pacientes. 

Neste estudo em específico, foram analisados apenas os estudos que utilizavam os exercícios aeróbicos como forma de tratamento. 

Häkkinen (2001) realizou um estudo que avaliou os efeitos de 21 semanas de treinamento de força em mulheres, portadoras de fibromialgia e em pré-menopausa.

As pacientes que foram submetidas ao treinamento de força, tiveram ganhos físicos (aumento de força, por exemplo), mas também apresentaram redução de dores e fadiga, aumento da funcionalidade e melhora do quadro geral de qualidade de vida. 

Um estudo de Jones (2002) buscou comparar o treinamento de força, com o treinamento de flexibilidade. 

Participaram do estudo de 12 semanas, 68 mulheres. Elas foram divididas em 2 grupos que realizaram treinos de força e treinos de flexibilidade, separadamente.
 
Ao final do estudo, todas as participantes tiveram redução de dores e fadiga e melhoraram sua funcionalidade. Mas não foi possível verificar diferenças significativas entre os grupos.
 
 

 

Que tipo de exercício uma pessoa com fibromialgia deve praticar?

 

Este é um tema que deve ser bem analisado. Perceba que nos estudos que citei acima, não houve diferenças significativas entre exercícios aeróbicos, resistidos e de flexibilidade. 

Em um contexto adequado, com ajuda de bons profissionais, o ideal é mesclar estes 3 tipos de exercícios. Usar musculação, aeróbico e treinos de flexibilidade, acaba sendo um protocolo bastante eficiente. 

Temos também práticas como o Pilates, Yoga, natação e hidroginástica, que são muito eficientes para o tratamento. 

Mas o mais importante é a aderência do portador de fibromialgia, ao programa de treinamento.
Só em longo prazo, com continuidade do processo, é que será possível chegar em um bom resultado.
Então, o primeiro ponto, é entender o que mais é agradável ao paciente, para então, utilizar como prática. 

Também é importante que o treinamento seja conduzido de forma específica. Uma pessoa com fibromialgia já tem, naturalmente, dores musculares. 

É preciso adaptar as cargas, amplitude, intensidade e demais variáveis, para que o treinamento não se torne uma nova fonte de desconforto.


Melhora do condicionamento é fundamental


Um ponto muito importante, dentro do treinamento físico para pessoas com fibromialgia, é a melhora do condicionamento. Portadores da síndrome apresentam menos resistência muscular, aeróbica e fadigam mais rapidamente. 

Neste sentido, o treinamento precisa ser focado em métodos que vão, em longo prazo, trazer uma melhora no condicionamento físico.

Para isso, é importante lançar mão de diferentes métodos, como musculação, treinamento aeróbico e flexibilidade.

Restrições de movimento por parte de portadores de fibromialgia

 

Em momentos de crise, quem tem fibromialgia, deve fazer exercícios de baixa intensidade.
Além disso, a amplitude dos movimentos deve ser aumentada de forma gradual. Iniciar com movimentos “menores” e ir aumentando progressivamente. 

Fora isso, a menos que haja alguma outra patologia, não há maiores restrições. A grande questão na prática de exercícios por parte de um portador de fibromialgia é justamente a progressão. 

Praticar exercícios é fundamental para um portador de fibromialgia. Vai trazer melhora no quadro de dor e fadiga e ainda melhorar e muito a qualidade de vida.

Sempre treine com a orientação de um bom profissional.
Bons treinos! 


Fonte: Treino Mestre

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