segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Pernas mais fortes com o treino pliométrico!

Saiba como conquistar pernas mais fortes com o treino funcional de pliometria. Nesse artigo abordamos o que é o treino pliométrico, como funciona e para quem é indicado. Veja 3 dicas de exercícios em vídeo.

 

Que o treinamento de força desenvolve praticamente todas as suas técnicas e métodos baseados no treinamento desportivo em geral, não é novidade.


Afinal é com os atletas dos mais variados desportos que as técnicas são utilizadas, testadas e comprovadas. Muito se traz do treinamento desportivo em geral para o treinamento de pessoas “comuns”. Com a pliometria não foi diferente. 

Diversos esportes tem em suas solicitações motoras a utilização de saltos. Como é o caso do atletismo, voleibol, basquete e muitos outros. 

Desta forma, a pliometria era inicialmente utilizada por treinadores destes esportes, com o intuito de aumentar a potência do salto. 

Porém, com a prática constante diversas outras vantagens foram sendo encontradas também para questões estéticas e funcionais.

 

O que é pliometria

Pliometria é o nome dado as técnicas de exercícios que se utilizam do chamado ciclo de alongamento-estiramento.

Este ciclo tem como objetivo principal a melhora da força da potência muscular.
Com a devida utilização, este treino melhora consideravelmente a força, o tônus muscular, causa hipertrofia e melhora a questão estética das pernas.

Existem uma infinidade de exercícios que podem ser feitos de maneira pliométrica, mas basicamente todos eles seguem a mesma linha, mudando apenas questões como carga e intensidade.

 

Como funciona o treino

Um treino comum de pliometria é feito da seguinte forma:

Após um aquecimento prévio (não alongamento, para deixar claro), você posiciona três bancos de diferentes alturas a uma distância de cerca de um metro um do outro. 
Você inicia atrás do primeiro banco.
Pula, dobrando os joelhos e com os pés juntos em cima do banco, em seguida pula para o espaço entre o primeiro e o segundo banco.
Ao tocar no chão, amortece o impacto com os joelhos, dobrando-os e na sequência, sem parar, pula para o segundo banco e repete a sequência até o último salto.
Este é um exemplo básico, que pode ser adaptado de acordo com a condição física do aluno e os seus objetivos.
Além disso, pode-se fazer o treino de pliometria com carga e saltos estacionários, usar alturas maiores e muitas outras variações.

 

Quem pode fazer treinos pliométricos

Este é um ponto delicado, já que nem todos podem fazer este tipo de treino de forma segura.
É muito importante entender que o treinamento pliométrico foi adaptado para pessoas que não buscam melhora em seu rendimento esportivo.
Ele foi adaptado, mas não é muito indicado para certos grupos.
Antes de mais nada, o treinamento de pliometria não deve ser feito por pessoas destreinadas, por diversos motivos, como estes:
  • Falta de estabilidade articular:
Pessoas destreinadas não tem uma estabilidade articular que permita um treinamento seguro. Assim, suas articulações sofrem demais com um treino de impacto e intenso como este.
  • Falta de força e resistência muscular:
Uma pessoa destreinada não conseguiria manter um treino pliométrico de maneira eficaz, pois não aguentaria uma sessão com volume adequado.
  • Falta de coordenação motora:
Este treino exige uma coordenação motora mínima para sua execução. Desta forma, pessoas sem um treinamento prévio não conseguiriam movimentos harmoniosos, que focassem apenas nos ganhos musculares.


Abaixo alguns exemplos com exercícios pliométricos para intercalar no treino de pernas:



Além disso, um treinamento pliométrico deve ser sempre evitado por pessoas acima do peso, já que a sobrecarga articular, principalmente nos joelhos, seria muito grande. 

Desta forma, caso você queira optar pelo treinamento pliométrico, precisa antes de mais nada de uma boa base motora e muscular para isso. 

Depois de periodizar seu treino com um período básico, onde você trabalha com resistência muscular e força máxima, dai sim você estará preparado(a) para o treino pliométrico. 

Caso você se enquadre no grupo que pode executar este treinamento, pode tranquilamente substituir em certas épocas, seu treino de pernas convencional pelo treino pliométrico, desde que você leve em consideração todas as ressalvas aqui apresentadas. Bons treinos! 


Por:  Sandro Lenzi
 Via: Treino Mestre

 

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