Saiba como conquistar pernas mais fortes com o treino funcional de pliometria. Nesse artigo abordamos o que é o treino pliométrico, como funciona e para quem é indicado. Veja 3 dicas de exercícios em vídeo.
Que o treinamento de força desenvolve praticamente todas as suas técnicas e métodos baseados no treinamento desportivo em geral, não é novidade.
Afinal
é com os atletas dos mais variados desportos que as técnicas são
utilizadas, testadas e comprovadas. Muito se traz do treinamento
desportivo em geral para o treinamento de pessoas “comuns”. Com a
pliometria não foi diferente.
Diversos
esportes tem em suas solicitações motoras a utilização de saltos. Como é
o caso do atletismo, voleibol, basquete e muitos outros.
Desta
forma, a pliometria era inicialmente utilizada por treinadores destes
esportes, com o intuito de aumentar a potência do salto.
Porém, com a prática constante diversas outras vantagens foram sendo encontradas também para questões estéticas e funcionais.
O que é pliometria
Pliometria é o nome dado as técnicas de exercícios que se utilizam do chamado ciclo de alongamento-estiramento.
Este ciclo tem como objetivo principal a melhora da força da potência muscular.
Com
a devida utilização, este treino melhora consideravelmente a força, o
tônus muscular, causa hipertrofia e melhora a questão estética das
pernas.
Existem uma infinidade de exercícios que podem ser feitos de maneira
pliométrica, mas basicamente todos eles seguem a mesma linha, mudando
apenas questões como carga e intensidade.
Como funciona o treino
Um treino comum de pliometria é feito da seguinte forma:
1°Após
um aquecimento prévio (não alongamento, para deixar claro), você
posiciona três bancos de diferentes alturas a uma distância de cerca de
um metro um do outro.
2° Você inicia atrás do primeiro banco.
3°
Pula, dobrando os joelhos e com os pés juntos em cima do banco, em
seguida pula para o espaço entre o primeiro e o segundo banco.
4°
Ao tocar no chão, amortece o impacto com os joelhos, dobrando-os e na
sequência, sem parar, pula para o segundo banco e repete a sequência até
o último salto.
Este é um exemplo básico, que pode ser adaptado de acordo com a condição física do aluno e os seus objetivos.
Além
disso, pode-se fazer o treino de pliometria com carga e saltos
estacionários, usar alturas maiores e muitas outras variações.
Quem pode fazer treinos pliométricos
Este é um ponto delicado, já que nem todos podem fazer este tipo de treino de forma segura.
É
muito importante entender que o treinamento pliométrico foi adaptado
para pessoas que não buscam melhora em seu rendimento esportivo.
Ele foi adaptado, mas não é muito indicado para certos grupos.
Antes de mais nada, o treinamento de pliometria não deve ser feito por pessoas destreinadas, por diversos motivos, como estes:
- Falta de estabilidade articular:
- Falta de força e resistência muscular:
- Falta de coordenação motora:
Abaixo alguns exemplos com exercícios pliométricos para intercalar no treino de pernas:
Além
disso, um treinamento pliométrico deve ser sempre evitado por pessoas
acima do peso, já que a sobrecarga articular, principalmente nos
joelhos, seria muito grande.
Desta
forma, caso você queira optar pelo treinamento pliométrico, precisa
antes de mais nada de uma boa base motora e muscular para isso.
Depois de periodizar seu treino
com um período básico, onde você trabalha com resistência muscular e
força máxima, dai sim você estará preparado(a) para o treino
pliométrico.
Caso
você se enquadre no grupo que pode executar este treinamento, pode
tranquilamente substituir em certas épocas, seu treino de pernas
convencional pelo treino pliométrico, desde que você leve em
consideração todas as ressalvas aqui apresentadas. Bons treinos!
Por: Sandro Lenzi
Via: Treino Mestre
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